A Eletrobras, após sua privatização, está se consolidando como uma potência verde no mercado energético. Com um orçamento considerável de R$ 70 bilhões a R$ 80 bilhões para expansão até 2027, a empresa está considerando oportunidades significativas de crescimento, tanto por meios orgânicos quanto por fusões e aquisições.
Privatizada no ano passado, a empresa está de olho em 11 oportunidades de aquisição no setor de energias renováveis, incluindo energia eólica, solar e hidráulica, que podem adicionar impressionantes 18 GW ao seu portfólio. Além disso, estão mirando em quatro ativos de transmissão.
Além das fontes de energia tradicionais, a Eletrobras está explorando novas fontes de receita, como armazenamento de energia, hibridização de fontes renováveis e até mesmo a entrada em fontes não convencionais, como a energia eólica offshore e a fotovoltaica flutuante.
O hidrogênio verde está no centro da visão de crescimento da Eletrobras. Para o CEO da empresa, Wilson Ferreira Jr., a movimentação global em direção a metas de descarbonização oferece uma grande oportunidade para o Brasil, que possui vantagens competitivas nesse setor.
A empresa acredita que a demanda por hidrogênio de baixo carbono aumentará no curto ou médio prazo, impulsionada pela busca de setores industriais por soluções mais sustentáveis.
A Eletrobras está comprometida em se tornar a primeira empresa de energia do mundo a alcançar a neutralidade de emissões de gases de efeito estufa. A maior parte das emissões da empresa está relacionada à sua atividade direta, mas 97% da energia que gera já vem de fontes limpas.
A principal iniciativa para alcançar a neutralidade de emissões é a saída das operações de termelétricas, com planos de venda de 2 GW do portfólio de termelétricas a gás.
A Eletrobras está liderando o caminho em direção a um futuro mais verde e sustentável no setor energético, contribuindo significativamente para a expansão das energias renováveis no Brasil e para a redução das emissões de carbono.