Entenda como as normas S1 e S2 podem afetar a sua empresa

A partir de 2026, as normas IFRS S1 e S2 serão obrigatórias no Brasil para empresas abertas, fundos e securitizadoras.

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Definidas pela International Financial Reporting Standards (IFRS), as normas S1 e S2, entraram em vigor em 2024 e são apontadas pelo mercado como uma ferramenta transformadora na gestão de ESG. O Brasil, por meio da norma CVM 193, é o primeiro país do mundo a adotá-las formalmente. As normas
foram criadas para atender à demanda do mercado financeiro, permitindo a construção de dois balanços financeiros complementares, um para sustentabilidade e outro para ações climáticas.

“Este é o caminho para criar uma linguagem padronizada que permita aos stakeholders avaliar a robustez da sustentabilidade financeira do negócio. As empresas precisarão adotar uma gestão sólida, baseada no mapeamento de riscos operacionais, físicos e financeiros, garantindo que suas estratégias
estejam alinhadas a metas claras, demonstrando adaptabilidade e resiliência do negócio. Estamos prontos para atender os desafios de adaptação frente à esse novo cenário”, explica Bárbara Meyer, diretora da Ferso.

Mas o que dispõe as novas legislações?

A IFRS S1 define como as empresas devem informar, em dados financeiros, suas ações e capacidades investidas em sustentabilidade, além de avaliar quantitativamente, riscos e oportunidades. A IFRS S2 define as mesmas exigências da S1, sendo que a referência segue para as ações climáticas.

Para o International Sustainability Standards Board (ISSB), instituição responsável na criação dessas normas, os resultados de S1 e S2 devem ser publicados em anexo ao tradicional balanço financeiro das empresas.

“Chegou o momento de quantificar a gestão de ESG e transformá-la claramente em um
ativo da empresa”

Bárbara Meyer, diretora da Ferso ESG

A Comissão de Valores Mobiliários, CVM, baixou resolução para que as companhias abertas, fundos de investimentos e companhias securitizadoras publiquem relatório anual com informações financeiras, de acordo com as normas S1 e S2. Inicialmente ocorrerá em caráter voluntário e a partir de 2026, a publicação será obrigatória. Com essa resolução, o Brasil passa a ser o
primeiro país a empregar essas normas, tornando o mercado nacional mais atraente para receber os investimentos.

Veja abaixo os benefícios da implantação das normas S1 e S2:

✅ Apresentar a transparência nas informações sobre sustentabilidade e impactos climáticos. 
✅ Exercer a integridade com práticas sustentáveis e critérios de ESG nos modelos de negócios e estratégias de crescimento.  
✅ Atrair investidores conscientes. 
✅ Ter acesso a linhas de crédito favorecidas.
✅ Buscar a competitividade, liderando as práticas sustentáveis no mercado global.

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