Países precisam intensificar medidas contra o aquecimento global

As recentes descobertas do Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas (IPCC) da ONU revelam uma urgência crescente. Os países precisam reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 43% até 2030 para limitar o aquecimento global a 1,5°C, conforme estabelecido pelo Acordo de Paris. Infelizmente, as Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDC) atuais não estão à altura desse desafio.

Apesar dos esforços de algumas nações, o relatório da ONU destaca a necessidade de medidas mais robustas para conter as emissões prejudiciais. O Secretário Executivo da ONU para as Alterações Climáticas, Simon Stiell, enfatiza a importância da COP28, instando os governos a não apenas concordarem com ações mais fortes, mas também a delinear planos claros de implementação.

O balanço global

O Global Stocktake, uma análise abrangente, destaca áreas de progresso lento e fornece um vislumbre das ferramentas e soluções oferecidas por vários países. No entanto, fica claro que a trajetória atual não é suficiente para atingir as metas climáticas.

Caminho a seguir: urgência e oportunidade

O relatório destaca que os esforços condicionais das NDC, dependendo de recursos financeiros, transferência de tecnologia e cooperação, são cruciais. O aumento previsto de 8,8% nas emissões até 2030, mesmo com as últimas NDC implementadas, sublinha a necessidade de ações ousadas.

O presidente da COP27, Sameh Shoukry, destaca a importância contínua das NDC como a pedra angular para alcançar as metas de Paris. Com Sharm El-Sheikh testemunhando discussões e iniciativas vitais, a comunidade global deve manter o ritmo.

Estratégias de emissões zero a longo prazo

Um segundo relatório explora as estratégias de desenvolvimento de baixas emissões a longo prazo. Embora representem uma parte significativa da economia mundial, essas estratégias precisam de implementação rápida para garantir uma redução de 63% nas emissões até 2050.

Em meio a incertezas e metas adiadas, o mundo está, gradualmente, se movendo em direção às emissões líquidas zero. Contudo, o relatório adverte que a ação crítica precisa ser tomada agora, e muitas metas permanecem em espera.

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