A COP28, não só apontou para o fim da era dos combustíveis fósseis, mas também destacou a necessidade crucial de tecnologias climáticas inovadoras para alcançar os objetivos ambientais. Neste conteúdo, exploramos as inovações que podem transformar o panorama da descarbonização.
O acordo da COP28: uma transição nos combustíveis fósseis
O documento final da COP28 marca uma mudança significativa, sinalizando o “princípio do fim” dos combustíveis fósseis. Embora não tenha adotado termos mais fortes, como a eliminação do petróleo, o acordo menciona claramente uma “transição nos combustíveis fósseis”. Isso abre portas para avanços nas tecnologias climáticas.
As 12 tecnologias climáticas cruciais
Uma prévia do relatório da McKinsey destaca 12 tecnologias que, se implementadas em larga escala, poderiam reduzir até 90% das emissões de gases de efeito estufa até 2050. Entre elas estão as energias renováveis, captura e armazenamento de carbono, tecnologias circulares e muito mais.
Desafios e oportunidades
Embora essas tecnologias existam, a questão central é torná-las economicamente viáveis. Atualmente, apenas 10% são competitivas do ponto de vista econômico. O desafio é impulsionar a inovação e reduzir custos para que essas tecnologias sejam amplamente adotadas.
Investimentos necessários para o futuro sustentável
A McKinsey estima que os investimentos em tecnologias climáticas devem crescer 10% ao ano, atingindo cerca de US$ 2 bilhões até 2030, representando 1% a 2% do PIB global. Embora os investimentos tenham aumentado, a situação é desafiadora devido a fatores externos que afetaram os investimentos em 2023.
O cenário de investimentos
Os investimentos em tecnologias climáticas têm experimentado altos e baixos, refletindo a conjuntura global. Embora o total de recursos de venture capital e capital privado no mundo tenha diminuído, as startups de tecnologias climáticas viram um aumento em sua participação nos investimentos totais.
O caminho à frente
Embora os desafios sejam enormes, os dados indicam uma tendência positiva. Há um aumento notável nos investimentos em tecnologias com maior potencial para reduzir as emissões. A transição de combustíveis fósseis é complexa, mas a tecnologia oferece uma luz no fim do túnel.
Em resumo, o caminho para um futuro sustentável exige investimentos substanciais, inovação contínua e a colaboração global para impulsionar as tecnologias climáticas.