Transporte chama a atenção com aumento de 53% nas emissões, de acordo com pesquisa da KPMG

De acordo com o relatório mais recente “Net Zero Readiness Report 2023” da KPMG, três setores se destacam nesse cenário: agricultura, transportes e resíduos. Entre eles, o transporte chama atenção ao apresentar um aumento de 53% nas emissões, tornando-se o setor que mais cresceu nesse aspecto.

A fotografia das emissões no Brasil

O relatório utilizou dados de mais de 20 países, analisando o período de 2005 a 2022 e se baseou nas informações da “Emissões para Pesquisa Atmosférica Global” da Comissão Europeia. Segundo o estudo, a agricultura lidera as emissões com 46%, seguida pelos transportes com 16%, e resíduos com 13%.

Tendências nas emissões absolutas

Ao observarmos este período de 17 anos, a análise revela um aumento nas emissões absolutas em diversos setores. O transporte desponta, liderando com um aumento de 53%, seguido pela agricultura com 46% e resíduos com 30%. A intensidade das emissões do setor de transportes foi o único a registrar um aumento de 10%.

Perspectivas positivas na agricultura

Nelmara Arbex, sócia-líder de ESG da KPMG no Brasil e na América do Sul, destaca o papel da agricultura e ações em andamento para lidar com as emissões. O novo Plano ABC do Brasil busca a descarbonização, incluindo iniciativas como a recuperação de pastagens degradadas e o reflorestamento, oferecendo não apenas benefícios ambientais, mas também oportunidades comerciais através da venda de créditos de carbono.

Desafios e oportunidades no setor de transportes

O setor de transportes enfrenta um desafio significativo com o aumento de 53% nas emissões. A análise da intensidade das emissões revela um aumento de 10%, destacando a necessidade urgente de abordagens mais sustentáveis no transporte público e privado. A descarbonização se torna crucial e a análise das emissões sinaliza a urgência de ações no setor de transportes. A Ferso ESG reconhece os desafios e oferece soluções para empresas que buscam integrar práticas mais sustentáveis. O futuro do transporte está intrinsecamente ligado à descarbonização e à busca por alternativas mais verdes.

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