A atuação social no Brasil é desafiadora, especialmente em um contexto marcado por questões socioambientais e climáticas. No entanto, esse cenário também traz oportunidades para empresas e negócios de impacto. Cada vez mais, surgem iniciativas locais com soluções inovadoras, enquanto empresas se alinham a essas propostas por meio de gestão, metas e objetivos socioambientais.
A realização da COP 30 no Brasil é um marco importante que pode fortalecer esse ecossistema, promovendo parcerias entre empresas, investidores e agentes do setor público. Essa colaboração é essencial para garantir que as soluções ESG (Ambientais, Sociais e de Governança) sejam escaláveis e financeiramente viáveis.
Recentemente, Barbara Meyer, diretora da Ferso, participou de um evento em São Paulo, sobre inovação social. “Fomos convidados pela RDSaúde, que apresentou a experiência do Farol, um negócio social que apoiamos na execução”, explica. Durante o evento, um dos temas abordados foi a taxonomia. “É o momento de pensarmos na realidade brasileira ao discutirmos taxonomia e normativas, além das oportunidades de financiamento e crédito ESG”, ressalta.
A taxonomia ESG e a taxonomia sustentável são sistemas que classificam atividades econômicas com base em critérios ambientais, sociais e de governança. A Ferso tem se dedicado a adaptar normas globais para o contexto nacional, e a taxonomia em discussão por órgãos como o Banco Central e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é um passo importante nesse sentido. Essa iniciativa visa criar um norte para o financiamento sustentável, deixando claro aos mais diversos públicos de interesse os temas e as práticas de empresas conectadas e alinhadas a programas de impacto socioambientais.
“Embora a implementação da Taxonomia ESG no Brasil enfrente desafios, como a definição de critérios adequados e a adesão do setor privado, já estamos vendo avanços significativos. A tendência é que esse sistema se torne um pilar central para um mercado financeiro mais transparente, sustentável e responsável”, comenta a diretora.
Uma mensagem importante ecoada pelos palestrantes do evento Fórum de investimentos e negócio: “não podemos aguardar, o tempo de agir é agora”. Enquanto a taxonomia brasileira não está plenamente definida, é fundamental que as empresas comecem a agir com base em critérios já estabelecidos em outros países.
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